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Palmeiras descarta Blackstar após apresentação de documentos falsos

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O Palmeiras descartou qualquer acordo com a empresa Blackstar International, empresa que ofereceu ao clube o valor de 1,4 bilhão de reais de patrocínio. O presidente Maurício Galliote, em entrevista ao programa Seleção SporTV, disse que os documentos apresentados ao clube paulista são falsos. O dirigente alviverde entrou em contato com o banco HSBC, consultado, que declarou que a empresa não é cliente da empresa. Na proposta da multinacional, as garantias bancárias eram do banco citado.

– Neste momento o Palmeiras encerra qualquer tipo de diálogo, por total falta de credibilidade. O Palmeiras foi buscar junto ao banco. Acabamos de receber uma carta do banco HSBC dizendo que os documentos apresentados ao Palmeiras são falsos – declarou o presidente Maurício Galliote.

Créditos: Divulgação

Na reportagem do GloboEsporte, são revelados diversos itens de incoerência e inconsistência que a empresa sediada em Hong Kong. Além dos documentos falsos apresentados ao clube, o capital social da empresa equivale 10 mil dólares de Hong Kong (aproximadamente 5 mil reais). De acordo com a reportagem, a Blackstar foi fundada em janeiro de 2018 por Arsim Shefkiu, macedônio que tem residência na Flórida. Em outubro, a empresa passou a ter dois diretores: Carlos Giovanni Mello e Rubnei Quícoli, o último apresentou a proposta bilionária ao Palmeiras.

Curiosamente, a proposta apresentada pelo diretor financeiro Rubens Quícoli é datada em setembro, um mês antes da sua posse como diretor financeiro. Na oferta ao Palmeiras, Quícoli se identifica como morador de Campinas, no interior de São Paulo. Nos documentos da Blackstar em Hong Kong, o empresário registrou como endereço um imóvel em Fort Lauderdale, na Flórida.

 

 

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Victor Meira: Professor de Sociologia e estudante na USP. Redator dos sites Palmeiras Notícias, Torcedores e Futebol Stats.
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