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Lembra dessa, torcedor? Campanha de 1995

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A Máquina Verde de Luxemburgo e que futuramente foi de Carlos Alberto Silva. Todavia, foi um dos times mais poderosos e lindos de se ver na década de 90. Na campanha de 1995, o Palmeiras caiu nas quartas de finais na Copa Libertadores, certamente um dos jogos mais marcantes da história da competição.

Rivaldo, craque de 1995

O Palmeiras na Libertadores de 1995 era do grupo 4 (Grupo D) com Emelec, El Nacional e o que viria a ser o rival mais cruel, o Grêmio.

Números da campanha de 1995

O Palmeiras fez 10 jogos na Libertadores da América de 1995.

Jogos: 10
Vitórias: 6
Empates: 1
Derrotas: 3
Gols Pró: 23
Gols Contra: 12
Saldo de Gols: 11

Líder do grupo com 13 pontos, a equipe foi com a vantagem de decidir em casa na segunda fase.

O Verdão enfrentou o Bolívar nas oitavas. No jogo 1 a equipe foi mal e perdeu por 1 a 0 para o time boliviano. Contudo, no segundo jogo o time alviverde de Carlos Alberto Silva atropelou os bolivianos.

Daí, vieram dois duelos mortais e dos mais marcantes da história da competição.

O time havia perdido Luxemburgo. Contudo, treinador que abandonou o barco para treinar o time dos sonhos do Flamengo na época. Com Edmundo, Sávio e Romário.

Todavia, o papo aqui é sobre o Palmeiras x Grêmio que iria ocorrer.

No primeiro jogo, o apagão

O Palmeiras, irreconhecível tomou 5 no primeiro jogo. Com show de Paulo Nunes e cia. O time de Felipão (atual técnico alviverde e que viria a conquistar o caneco em 99 pelo Verdão) estava voando. Certamente Jardel nos doutrinou e amassou.

O segundo jogo veio e surpreendentemente a torcida abraçou a causa.

O Grêmio formava o seu esquadrão que assombraria a América, enquanto o Palmeiras já havia conquistado dois Brasileiros e dois paulistas no período.

Antes dos 10 minutos, Jardel jogou um balde de água fria na expectativa alviverde.

Cafu empatou aos 29 minutos do primeiro tempo, e Amaral, após bela jogada de Alex Alves pela direita, dançando para cima de Roger, virou. O gol de Amaral, um volante que se recusava a colocar a bola na rede, como se fosse uma espécie de religião, foi o sinal de que algo extraordinário estava para acontecer. Paulo Isidoro completou outra boa jogada de Alex Alves com um toquinho no canto de Murilo, que substituia Darnlei, suspenso. 3 a 1. Antônio Carlos saiu driblando pela esquerda (sim, o zagueiro, sim, já havia virado algo parecido com o fim de um churrasco) e foi derrubado. Mancuso cobrou com tranquilidade. 4 a 1.

A dor de 1995, o quase, a garra…

Faltavam apenas dois gols.

Apenas um susto.

Cafu diminuiu mais ainda, 5 a 1.

Todavia. Certamente faltava um simples gol para tornar realidade a maior virada da história do futebol.

Contudo, não ocorreu. Certamente a essa hora os tricolores já haviam entregue o coração a qualquer divindade com medo da Máquina Verde.

Não deu, todavia, o Grêmio se segurou e o 5 a 1 foi aplaudido e o time saiu de cabeça erguida da Copa Libertadores de 1995.

Ficha do jogo final da Campanha de 1995

Local: Estádio Palestra Itália, São Paulo (SP)
Data: 2 de agosto de 1995
Fase: Quartas de final da Libertadores
Árbitro: Antônio Pereira da Silva
Público: 7.615
Renda: R$ 84.509,00
Gols: Cafu (29’/1T e aos 39’/2T), Amaral (39’/1T), Paulo Isidoro (13’/2T) e Mancuso (24’/2T); Jardel, aos (8’/1T).

O Grêmio, algoz daquele mágico Palmeiras.

Cartão amarelo: Antônio Carlos, Cléber, Wágner e Mancuso (Palmeiras); Adílson e Carlos Miguel (Grêmio)

Palmeiras: Sérgio; Índio, Antônio Carlos, Cléber e Wágner; Amaral (Magrão), Mancuso, Cafu e Paulo Isidoro; Müller e Alex Alves (Maurílio). Técnico: Carlos Alberto Silva

Grêmio: Murilo; Arce, Rivarola, Scheidt e Roger; Adílson, Luís Carlos Goiano, Arílson (André Vieira) e Carlos Miguel; Paulo Nunes (Vágner Mancini) e Jardel (Nildo). Técnico: Luiz Felipe Scolari

 

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Juan Carlos Dias Santos:
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